sexta-feira, 20 de abril de 2007

Diálogos que poderiam ser evitados - parte 2

Cena: Reunião de pauta, professor e aluno conversam
Professor: Vamos lá gente, pensem em alguma pauta!
Aluno: Ah professor, eu não gosto de pensar...

Como alguém pode não gostar de pensar?
Você pode questionar que o problema é a obrigação de pensar, ou pensar em algo que não te agrade, mas já percebi que muitas tem preguiça de pensar.
Você também pode questionar que é da cultura brasileira e que isto é uma questão enraizada. Porém este não é um problema exclusivo do Brasil. A maioria dos estadunidenses também não gosta de pensar e para eles o mundo começa em Nova York e termina na Califórnia.
O diálogo descrito me revoltou por ter acontecido em uma sala de aula, de uma universidade e em um turma do penúltimo ano de jornalismo. Se alguém com um perfil desses foi capaz de tal comentário, o que esperar de todo o resto da população.
Por "pecados" como esse que hoje escutamos sobre o aquecimento global, sobre guerras e mais guerras, reclamamos de nossos governantes. Se temos preguiça de pensar porque exigimos que os outro pensem?
Pense nisso.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Memórias...

A Tv Cultura proporcionou ao pessoal da minha idade momentos maravilhosos durante a infância. Entre outras coisas pudemos acompanhar Rá Tim Bum, Glub Glub, etc.

Ainda hoje há programas que são deliciosos de assistir e mesmo não sendo mais crianças adoramos assistir, msm que sejam as intermináveis reprises de Castelo Rá-Tim-Bum.

Além de ocupar nossas tardes na frente da televisão assistíamos a programas divertidos e menos idiotizante do que hoje ocupa a programação infantil dos canais, abertos principalmentes.

Outro efeito interessante é o momento em que ficamos relembrando esses programas. É só observar quantas comunidades de orkut são dedicadas aos "clássicos da tv cultura". E é por isso que escrevi esse texto. Hoje ouvi alguém cantando uma canção de um grupo qu começou com pequenas participações nos programas da TV Cultura.

O Palavra Cantada foi criado em 1994 por Sandra Peres e Paulo Tatit, e faziam canções com uma sonoridade incrível e com letras educativas ou poéticas. Lembro de um "clipe" em que a canção sobre comida era feita com latinhas e mãos batendo em uma mesa.

Abaixo uma dessas canções que eu adoro e que chegou aos meus ouvidos essa manhã e eu pude voltar à infância por alguns minutos cantando a canção.
(P.S. Pedro, isso foi uma homenagem a você)

"Rato, meu querido rato, eu que sou assim de fino trato..."

quarta-feira, 18 de abril de 2007

A briga pelo dois


Depois do sucesso de O Senhor dos Anéis, a briga de Hollywood é pela filmagem da história que precede a trilogia: O Hobbit. De olho no alto faturamento da Saga do Anel nos cinemas, a New Line Cinema brigou com a família do escritor pelos direitos da obra. Agora, tem uma briga com Peter Jackson, o diretor dos três filmes.
Quem não acompanhou a pré-produção de O Senhor dos Anéis talvez não saiba da dor de cabeça que foi. Primeiro a Warner não colocava fé no filme e achava que Harry Potter o bateria nas bilheterias. Segundo os fãs mais exaltados clamavam pela cabeça de Jackson porque ele "ousou" tocar na obra de Tolkien, fãs que hoje ameaçam a New Line porque querem PJ de volta à Terra Média de qualquer jeito - coisas de fãs exaltados...
No início da semana Sam Raimi (Homem Aranha) deu os primeiros passos para de trás das câmeras e tome-se especulação. Mas o incrível é o quanto a indústria cinematográfica adora encontrar galinhas dos ovos de ouro.
Escritor e professor JRR Tolkien deixou muitos textos sobre o vasto e complexo mundo que criou, inclusive muitos deles inacabados e reunidos no livro Contos Inacabados. Seu filho mais velho Christopher anunciou há algum tempo que separaria um desses contos (Os filhos de Húrin) e o completaria. Muito desespero e espectativa de fã depois, foi lançado há duas semanas o livro, em inglês. Com um toma mais sombrio que os livros publicados pelo inglês, não é certeza de sucesso, apesar de o nome de Tolkien por si só já atrair muita gente.
Agora, pasmem, Hollywood já comprou os direitos do livro recém lançado. O escritor declarou uma vez que rendendo um bom dinheiro não via mal algum em ver sua obra transformada em outro tipo de expressão (o que resultou no desenho animado O Senhor dos Anéis, lançado em DVD para pegar carona no sucesso da Trilogia, e que é um clássico do humor involuntário de tão ridículo) mas isto já é exagero. A falta de criatividade dos estúdios norte-americanos fazem reciclar fórmulas e chupar todo o possível de uma obra de suceeso (vide continuações exdrúxulas). Mais um pouco e a obra do Professor ficará insuportável.

domingo, 8 de abril de 2007

O incrível mundinho do rock



Que todo rock star é excêntrico isso todo mundo sabe, mas Keith Richards andou abusando. Em entrevista recenteao responder qual a coisa mais estranha que ele já tinha cheirado, o guitarrista dos Stones respondeu: "Meu pai".

Segundo Richards na época de sua pior fase com a cocaína, ao ver as cinzas de seu pai recém cremado não resistiu e, misturando a droga, cherou os restos mortais de seu pai. Claro que a acessora já desmentiu e disse que o roqueiro estava apenas brincando.

Com tanta esquisitisse a Rolling Stone estadunidense divulgou em seu blog uma lista com as 25 maiores esquistices do rock'n'roll, com a colaboração dos leitores. Claro que são boatos dos mais absurdos, alguns bem conhecidos outros nem tanto. Alguns deles:

  • Paul McCartney está morto, e há muito tempo.
  • A mulher de David Bowie o encontrou na cama com Mick Jagger
  • Keith Richards (o mestre em boatos bizarros) teria trocado todo o sangue de seu corpo e continuaria o fazendo constantemente
  • O Led Zeppelin utilizou um peixe como brinquedo sexual em uma groupie
  • Gene Simmons fez um transplante de uma lingua de vaca após perder a sua em um acidente

Estes são só alguns exemplos, mas parece que além de manter a sua fama de rebeldes e transgressores os astros do rock gostam de ser vistos como seres muitos estranhos.

sábado, 7 de abril de 2007

Paixão

Há pouco mais de um ano, eu não gostava de futebol. Não entendia, não tinha interesse e tampouco conseguia entender como os homens podiam ser tão fanáticos.

Aos poucos fui prestando atenção e entendendo como o jogo funcionava, suas regras e detalhes. E fui vendo que o porque que encantava tanto. Até o dia em que fui a um estádio, o Morumbi, e percebi que não havia distinção de sexo. O amor pelo time era o mesmo. E sem perceber tinha sido conquistada pelo esporte e pelo São Paulo.

Não sou nenhuma perita, na verdade ainda cho que sei muito pouco sobre tudo o que envolve o futebol. Mas uma coisa eu tenho certeza, não é algo passageiro. Deixei para escrever esse texto depois do calor de quarta feira, quando fui pela primeira vez em um jogo de libertadores. E cada vez mais gosto de ir à um estádio ver o meu time jogar, mas infelizmente algumas pessoas não vão para se divertir e a maioria da população ve isso como algo tão perigoso quanto ir para a guerra.

Não tem nada de mais, ou melhor, tem. É uma das melhores coisas poder voltar pra casa cansada e rouca depois de vibrar com seu time e comemorar com pessoas que você nem conhece. Talvez um dia todos que realmente gostem do esporte possam aproveitar momentos como esse.

domingo, 1 de abril de 2007

Direto da terra do sol nascente

Há alguns anos houve uma verdadeira invasão japonesa no Brasil. Eles vieram através dos animes, como Cavaleiros do zodíaco - o primeiro a fazer sucesso, e, mais recentemente, os mangás.

A grande diferença entre eles é que o primeiro trata-se de animação, e a segunda, com uma arte mais trabalhada, é a HQ de olhos puxados.

Mas por que essa atração pelos desenhos e quadrinhos japoneses?

Acredito que um dos principais motivos sejam os temas. Os japoneses têm uma cultura milenar, cujas bases são mantidas até hoje. Uma das principais é a discrição, poucos temas são tratados em públicos. A saída que encontraram é colocá-los nas histórias.

Elas são divididas em diversas categorias: shonen (para meninos), shojo (para meninas), sentai (histórias "comportadas") e hentai (histórias pornôs) são algumas delas.

Apesar dessa divisão, mortes, violência, incesto, homossexualismo e outros temas polêmicos podem estar presentes em qualquer uma dessas categorias. Há uma certa hipocrisia das culturas ocidentais, que se dizem tão liberais e avançadas, pois em alguns países essas histórias chegam a serem censuradas e cortadas.

Em outras postagens falarei especificamente de alguns títulos.

Foto: Jibrile (Angel Sanctuary)